A noção de livre-arbítrio em Orígenes frente à polêmica antignóstica no contexto dos séculos II-IV d.C

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Palavras-chave:

helenismo, gnosticismo, cristianismo, Livre-arbítrio

Resumo

Orígenes assemelha mais a gnose intelectualizada, renomada entre as pessoas cultas, como fora o caso da metafísica de Valentino no século II d.C., do que a gnose do século III d.C., oriunda de um sincretismo religioso, misturado ao imaginário coletivo e aos anseios de salvação das camadas mais populares. Mas há uma diferença intransponível entre Orígenes e Valentino no que se refere à noção de livre-arbítrio. Para o primeiro, o livre-arbítrio é inseparável do agir moral, já para o segundo, as ações humanas estariam destinadas por natureza à salvação ou à perdição.

Biografia do Autor

Sidnei Francisco do Nascimento, Professor Associado na Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professor Associado de Ética e Filosofia Política da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

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Publicado

2020-10-09 — Atualizado em 2020-10-15

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