Ética para uma alma “anfíbia”: o Eu plotiniano em seu ambiente metafísico
Palavras-chave:
Plotino, Neoplatonismo, psicologia, metafísica, éticaResumo
Neste artigo, ocupo-me da estrutura de vida dupla das almas humanas em Plotino e examino a sua orientação normativa para a conduta humana, de acordo o prisma de sua metafísica do Um. Para Plotino, assim como para a maioria dos filósofos helenísticos, metafísica, teoria do conhecimento, psicologia e ética estão mutuamente implicados. O discurso de Plotino sobre a psychē humana está assentado em seu entendimento sobre a natureza das coisas, a ontologia, ou ainda melhor, no seu caso, a “henologia”, e isto está vinculado a diretrizes normativas de como os seres humanos devem portar-se durante sua existência corpórea. Ao analisar o tratado “Sobre a descida da alma nos corpos” (IV.8 [6]), especialmente a passagem 4, 31-35, intenciono explicar os princípios globais da alma anfíbia em Plotino com referência ao seu esquema metafísico e em relação aos seus compromissos éticos. Em resumo, presumo que ao desenvolver a estrutura “anfíbia” das almas humanas, se poderia adquirir uma melhor compreensão da interação entre a metafísica, a psicologia e a ética de Plotino.
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