Revista Hypnos
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<p><strong>Revista <em>Hypnos</em></strong> <br />ISSN Impresso 1413-9138 | ISSN Eletrônico 2177-5346<br /><br /></p> <p><a title="Edições Anteriores" href="https://hypnos.org.br/index.php/hypnos/issue/archive"><strong>Edições Anteriores</strong></a><br /><br /></p> <p><a title="Indexação e Catalogação" href="https://hypnos.org.br/index.php/hypnos/indexadores"><strong>Indexação e Catalogação</strong></a></p>pt-BRRevista Hypnos1413-9138<p>O conteúdo dos manuscritos enviados é de responsabilidade exclusiva dos autores. Os textos devem ser originais. Caso tenham sido publicados em alguma revista não brasileira, o autor deve claramente indicar o nome, número e data da publicação e país. A editoria decidirá sobre o interesse em publicar na Hypnos.</p><p>O conteúdo dos manuscritos foi tácita ou explicitamente aprovada pela autoridades responsáveis onde se realizou a pesquisa.</p><p>Se aceito o manuscrito, o autor concorda em permitir sua publicação pela revista Hypnos, declinando de ganhos pecuniários decorrentes de direitos autorais. Caso o manuscrito venha a ser posteriormente publicado em outros meios, o autor concorda em fazer constar os créditos da primeira publicação na subsequente.</p><p>Caso o documento submetido inclua figuras, tabelas ou seções extensas de texto previamente publicados, o autor se declara responsável por ter obtido permissão dos detentores originais dos direitos autorais desses itens, tanto para a publicação em linha quanto impressa desta revista. Todo material com direitos autorais deve ter créditos adequadamente atribuídos no manuscrito.</p>Parresía/παρρησία: a franqueza e a liberdade da palavra entre os gregos
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<p>Este artigo se ocupa em delimitar o significado e o uso do conceito da parrésia enquanto virtude do intelecto e da vida prática entre os gregos. O artigo percorre cinco tópicos: 1º) A parrésia grega enquanto ideal de civilidade e de liberdade; 2º) O conceito da parrésia entre os retores e os filósofos gregos; 3º) Epicuro e a parrésia própria dos físicos; 4º) O conceito da parrésia sob os termos do éthos epicureu; 5º) De Demócrito a Epicuro, a Lucrécio e a Filodemos de Gadara.</p>Miguel Spinelli
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2025-10-082025-10-0855181203Epítome de Zenóbio sintetizada em ordem alfabética a partir dos provérbios de Tarreu e Dídimo: uma proposta de tradução para o português
https://hypnos.org.br/index.php/hypnos/article/view/751
<p>Este artigo consiste na proposição de uma tradução comentada, em português, dos cinco primeiros provérbios da primeira centúria da <em>Epítome de Zenóbio sintetizada em ordem alfabética a partir dos provérbios de Tarreu e Dídímo</em> (Ζηνοβίου ἐπιτομὴ ἐκ τῶν Ταρραίου καὶ Διδύμου παροιμιῶν συντεθεῖσα κατὰ στοιχεῖον), conforme a edição de E. L. von Leutsch e F. G. Schneidewin presente no primeiro volume do <em>Corpus Paroemiographorum Graecorum</em> (1839). Ao modo de uma breve introdução, será apresentado um panorama sobre a gênese e o uso geral dos provérbios, bem como sobre as coleções de provérbios na Antiguidade. Apresentam-se ainda os critérios que a tradução proposta busca seguir, considerando as peculiaridades do gênero proverbial e suas possibilidades de expressão no português do Brasil. Os cinco provérbios da coleção zenobiana aqui traduzidos e comentados oferecerão um terreno de experimentação preliminar de uma empreitada tradutória mais vasta ainda em curso.</p>Tatiana Alvarenga Chanoca
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2025-10-082025-10-0855204231A retórica e seus conflitos: da Antiguidade Clássica às redes sociais
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<p>Neste texto se analisará uma visão da retórica enquanto potencialmente provocadora de conflitos entre os homens e desagregadora de cidades. Essa sombra duvidosa, e os riscos que ela trazia consigo, foi vista, em alguns momentos, como uma característica da própria linguagem humana, mas sempre foi a retórica a arte que exibia com mais evidência esses risco. Em seguida se procurará, entre autores contemporâneos, conceitos que possam, se não eliminar, limitar ou controlar da algum modo, a ação da retórica considerando seus agentes, retores e oradores, como possíveis agentes racionais e inovadores de ideologia. Por fim veremos que esses conceitos poderiam ter os mesmos efeitos benéficos para a retórica no mundo virtual das redes sociais.</p>Renato Ambrósio
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2025-10-082025-10-0855232260La función práctico-vital de la Idea de Bien en la República de Platón
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<p>En este trabajo se propone interpretar el aspecto ético de la Idea de Bien, presentada por Platón en el libro VI de la República, otorgándole el sentido de felicidad individual. Tras unas consideraciones sobre la ética platónica que sirven de marco a la función práctico-vital de la Idea de Bien, se analiza la función normativa y teleológica del Bien en tanto que fin y sentido (τέλος) de la vida humana y se trazan diversos paralelismos entre los pasajes del libro VI de la República a propósito de la función ética de la Idea de Bien y otros pasajes de los Diálogos. Se concluye examinando la tesis socrático-platónica de la inseparabilidad entre felicidad y excelencia, así como la función de regla de vida atribuida a la Idea de Bien.</p>Begoña Ramón Cámara
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2025-10-082025-10-0855261276A causalidade do Bem no Símile do Sol da República de Platão
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<p>O artigo identifica um problema na história da interpretação do símile do Sol da República de Platão, no que tange aos sentidos que, na passagem Rep. 509b, foram atribuídos pelos estudiosos aos termos “eînai” e “ousía”. Mais que um mero problema de tradução, a questão é crucial, porque determina o próprio alcance da causalidade que o personagem Sócrates atribui à Ideia de Bem em relação às outras Ideias. O artigo apresenta as principais posições exegéticas acerca da matéria assumidas pelos especialistas dos séculos XX e XXI. Em seguida, faz a crítica a algumas das principais soluções do problema, demonstrando qual posição se encontra compatível com o texto de Platão.</p>Andre Luiz Braga da Silva
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2025-10-082025-10-0855277300Justiça e lei em Protágoras e Antifonte
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<p>Este artigo expõe as concepções de lei e de justiça de dois sofistas, Protágoras e Antifonte. O objetivo é mostrar que as soluções que ambos apresentam para a controvérsia <em>nómos</em>-<em>phýsis</em>, embora com frequência descritas como antagônicas, podem ser entendidas simplesmente como respostas diversas para a mesma questão. Antifonte não despreza a lei, nem defende um justo natural diverso do justo legal. Como Protágoras, ele parte da convencionalidade da justiça e manifesta interesse pela utilidade das decisões da cidade. Mas, enquanto Protágoras foca na deliberação democrática como definidora do útil positivado na lei, Antifonte concentra sua crítica nos abusos frequentes das convenções que, em vez de favorecer os cidadãos, tolhem as possibilidades de ação e causam danos.</p>Bruno Amaro Lacerda
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2025-10-082025-10-0855301316